A China pediu ao Tribunal Penal Internacional que adote uma postura objetiva e justa a respeito do mandato de prisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, emitido na quinta-feira (21). O mandado foi emitido por crimes de guerra e crimes contra a humanidade, supostamente cometidos em mais de um ano de conflito na Faixa de Gaza. Esse mandado do TPI também inclui o ex-ministro da defesa de Israel, Yoav Gallant.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, também reagiu ao pedido de prisão. Ele anunciou uma postura desafiadora, intenção de receber o Benjamin Netanyahu em seu país e declarou, inclusive, que o mandado de prisão emitido pelo TPI não seria respeitado.
Os Estados Unidos, logo assim que saiu essa decisão do TPI, rejeitaram a legitimidade dos mandados e a França declarou que sempre apoia as decisões do TPI, mas disse que, esse caso específico, é de uma questão jurídica complexa e que exige muita cautela.
Segundo o jornal francês Libération, a prisão de Netanyahu pode arriscar o armamento militar da Ucrânia e também da OTAN.
De outro lado, representantes do Irã disseram nesta sexta-feira (22) que os mandados de prisão para o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e seu ex-ministro da Defesa significam a morte política de Israel.