O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, disse que a situação do campo de batalha na Ucrânia “continua extremamente grave”, mas sublinhou o compromisso dos aliados em continuar o fornecimento de armas e o apoio econômico a Kiev.
Os comentários foram feitos neste sábado (24), dia que marca dois anos desde a invasão da Ucrânia pela Rússia.
“A situação no campo de batalha continua extremamente grave”, disse Stoltenberg. “O objetivo do presidente [russo Vladimir] Putin de dominar a Ucrânia não mudou, e não há indicações de que ele esteja se preparando para a paz. Mas não devemos desanimar.”
Uma contraofensiva no final do ano passado das forças ucranianas foi interrompida e as forças russas capturaram este mês a cidade de Avdiivka, no leste da Ucrânia, e lançaram ataques em vários pontos ao longo das linhas de frente.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, disse recentemente à CNN que Avdiivka não teria caído se a Ucrânia “tivesse recebido toda a munição de artilharia de que precisávamos para a defender”, particularmente no meio de um atraso na ajuda crítica à Ucrânia no Congresso dos Estados Unidos.
“Apenas nos últimos dias e semanas, os aliados da OTAN anunciaram novos pacotes de ajuda no valor de bilhões de dólares”, disse Stoltenberg.
“Isso abrange capacidades importantes como munição de artilharia, defesa aérea e barcos de combate. Bem como equipamentos e peças de reposição [para caças] F16, drones e equipamentos anti-minas. Mais apoio está a caminho.”
Stoltenberg disse que Putin calculou mal o seu objetivo de manter a Ucrânia fora da OTAN, dizendo que o líder do Kremlin “conseguiu exatamente o oposto: a Ucrânia está agora mais próxima da OTAN do que nunca… A Ucrânia irá aderir à OTAN. Não é uma questão de se, mas de quando.”
Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
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