Lula chegou a dizer que vetaria o trecho na última semana, mas afirmou que estava aberto a negociação.
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Apesar de não haver acordo, o presidente da Câmara, Arthur Lira, deve colocar em votação nesta terça-feira (28) a proposta que prevê a taxação das compras internacionais online de até 50 dólares. A taxação tem provocado divergências no Congresso porque deputados do PT e do PL acham que a medida é impopular. No governo também não há consenso sobre o tema.
Lula chegou a dizer que vetaria o trecho na última semana, mas afirmou que estava aberto a negociação. O relator do projeto ficou de apresentar alternativas, como uma alíquota menor ou uma cota para compras isentas, mas até o momento não houve acordo.
O impasse em relação a taxação ameaça o Mover, uma proposta do governo federal, que tramita em regime de urgência e que vai substituir a medida provisória que criou o programa. A MP perde a validade na próxima sexta-feira (31). Por isso, a Câmara corre contra o tempo para aprovar o texto, que depois precisa ainda do aval do Senado.
Em uma semana mais curta, o Congresso vai realizar nesta terça (28) a sessão conjunta de deputados e senadores para analisar 26 vetos presidenciais. Entre eles, o que extingue o benefício da saída temporária de presos. E também o veto do ex-presidente Bolsonaro na Lei que tipificou o crime de disseminação de fake news.
O Planalto tem atuado nos últimos dias para manter o veto do presidente Lula em relação os benefícios para presos, mas nos bastidores alguns lideres já admitem que o governo assumiu o risco da derrota.
