O brasileiro Matheus Taranto se hospedou por uma semana no mesmo andar de um hostel, onde a polícia acredita que o atirador, que matou o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, ficou em Nova York.
Em entrevista à CNN nos EUA, Taranto explicou que os quartos são compartilhados, podendo receber de quatro a 12 pessoas dependendo da acomodação.
Segundo as autoridades, o suspeito teria chegado ao terminal de ônibus de Nova York em 24 de novembro – 10 dias antes do ataque — e se hospedou em um hostel no Upper West Side.
Fontes policiais informaram à CNN que o atirador parecia usar uma máscara durante a maior parte de sua estadia no local.
Ele estava em um quarto compartilhado com outros dois homens, relatou a fonte.
O brasileiro contou que não chegou a ver o suspeito, mas que pessoas contam que ele usava máscara o tempo todo.
Troiano descreveu a segurança do local como básica, apesar de ser necessário um check-in para entrar no local, disse que não havia detector de metais ou outro tipo de controle de armas.
Ele também pontuou que a hospedagem aceita qualquer forma de pagamento.
O atirador pagou o estabelecimento em dinheiro, segundo uma fonte — para fazer o check-in no local, utilizou uma carteira de motorista falsa de Nova Jersey, contou um policial à CNN.
Após o ataque a Thompson, o brasileiro explicou que havia policiais no quarto onde o atirador teria ficado.
“No dia em que cheguei, havia diversos policiais nesse quarto. As pessoas que dividiram a hospedagem com ele foram realocadas”, concluiu.