Jair Bolsonaro está sem voz, com uma gripe forte, mas já deixou o hospital, de acordo com a equipe dele. O ex-presidente se sentiu mal, na manhã deste sábado (07), e precisou ser levado para o Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo.
Bolsonaro está hospedado no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, e tinha previsão de participar de um ato nesta tarde na Avenida Paulista. A agenda, por enquanto, não foi desmarcada, mesmo com a equipe alegando que o ex-presidente está sem voz.
O ato de 7 de Setembro promovido por bolsonaristas, neste sábado (07), tem como principal reivindicação o impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes.
A decisão de fechamento do X, antigo Twitter, e as denúncias de atuações atípicas do gabinete do ministro foram combustível para a manifestação deste sábado. Elon Musk, dono da rede social, tem endossado publicações sobre o ato. Ele já chegou a pedir o impeachment do ministro brasileiro após não indicar um representante legal para a plataforma no país e ver o X ser banido.
Nas redes sociais, o chamamento apra a manifestação contou com nomes da direita. Além de figuras como a do pastor Silas Malafaia, um dos organizadores, e de Bolsonaro, também haverá carros de som de outras organizações que serão enfáticas ao pedir o impeachment do ministro Moraes.
Logo na manhã de sábado, o ex-presidente Jair Bolsonaro divulgou um vídeo pedindo que as pessoas não fossem a atos cívicos organizados pelo governo. Ele declarou que esta não é uma semana da independência, e pediu que aliados compareçam na Avenida Paulista, 14h.
O protesto tem impacto também na eleição municipal de São Paulo. O prefeito Ricardo Nunes, do MDB, é oficialmente apoiado por Bolsonaro, e disse que compareceria, mas já demonstrou que não vai clamar pelo impeachment de nenhum ministro. No entanto, o público bolsonarista tem abraçado a candidatura de Pablo Marçal, do PRTB, que fez surpresa sobre a presença no ato, mas ainda está fora do país.
Bolsonaro está numa corda bamba, com um pé em cada candidatura, calculando ganhos e prejuízos políticos. Neste cenário, chegou a dizer que qualquer candidato seria “bem vindo” no ato.