O presidente dos EUA, Joe Biden, deve receber uma atualização na manhã de domingo de sua equipe de segurança nacional sobre os acontecimentos extraordinários na Síria, disse a Casa Branca.
“O presidente Biden se reunirá com sua equipe de segurança nacional esta manhã para receber uma atualização sobre a situação na Síria”, postou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Sean Savett, no X.
O governo Biden está profundamente ciente de que o fim do regime de Assad — e o que acontecerá em seguida — pode remodelar fundamentalmente o equilíbrio de poder no Oriente Médio.
Biden tem monitorado de perto os eventos “extraordinários”, disse Savett em uma declaração anterior, e o governo tem estado “em contato constante com parceiros regionais”.
Entenda o conflito na Síria
A guerra civil da Síria começou durante a Primavera Árabe, em 2011, quando o regime de Bashar al-Assad reprimiu uma revolta pró-democracia.
O país mergulhou em um conflito em grande escala quando uma força rebelde foi formada, conhecida como Exército Sírio Livre, para combater as tropas do governo.
Além disso, o Estado Islâmico, um grupo terrorista, também conseguiu se firmar no país e chegou a controlar 70% do território sírio.
Os combates aumentaram à medida que outros atores regionais e potências mundiais — da Arábia Saudita, Irã, Estados Unidos à Rússia — se juntaram, intensificando a guerra no país para o que alguns observadores descreveram como uma “guerra por procuração”.
A Rússia se aliou ao governo de Bashar al-Assad para combater o Estado Islâmico e os rebeldes, enquanto os Estados Unidos lideraram uma coalizão internacional para repelir o grupo terrorista.
Após um acordo de cessar-fogo em 2020, o conflito permaneceu em grande parte “adormecido”, com confrontos pequenos entre os rebeldes e o regime de Assad.
Mais de 300 mil civis foram mortos em mais de uma década de guerra, de acordo com a ONU, e milhões de pessoas foram deslocadas pela região.
Quem é a família de Bashar al-Assad, que governou a Síria por mais de meio século