O jurista Wálter Maierovitch, comentarista da CBN, faz uma análise dos desdobramentos da operação da PF que revelou provas de uma tentativa de golpe de Estado, que incluía as mortes de Lula, Alckmin e Moraes.
O jurista Wálter Maierovitch, comentarista da CBN, faz uma análise dos desdobramentos da operação da Polícia Federal que revelou provas de uma tentativa de golpe de Estado, que incluía as mortes de Lula, Alckmin e Moraes. Comentarista classifica a tentativa como ‘terrorismo de Estado’, que significa o uso da violência com finalidade política, por parte de um governo. Na ação, cinco pessoas foram presas, sendo quatro militares e um agente da Polícia Federal.
Wálter Maierovitch destaca que o Congresso falhou ao não tipificar a violência política como terrorismo.
“Estamos diante de uma organização criminosa que tira a tranquilidade social, atenta à ordem pública, gera lobos solitários. E por ser uma organização de natureza permanente, já passou da hora de também se decretar a prisão preventiva de Bolsonaro, o seu comandante e operador”.
Wálter Maierovitch ressalta que o senador Flávio Bolsonaro, bacharel em Direito pela universidade Cândido Mendes, disse que a mera cogitação é um indiferente penal. ‘Tudo, na sua visão canhestra, foi só cogitado, pensado e imaginado’. No entanto, penalistas alertam para o início da execução de um plano.
“Tivemos terrorismo de Estado. Tivemos crime organizado permanente a autorizar as prisões preventivas de Bolsonaro, Braga Netto e Heleno. E o plano foi para o concreto, real, palpável, passou pela cogitação, pelos atos preparatórios e ingressou no início de execução. Não ficou só na cabeça dos golpistas e dos traidores da pátria”.