As autoridades ucranianas iniciaram evacuações em massa de comunidades na região de Sumy, no norte do país, perto da fronteira com a Rússia, após longos períodos de bombardeios intensos na área, segundo informaram nesta sexta-feira (15).
A administração militar da região de Sumy publicou no Telegram que mais de 180 moradores de áreas próximas à comunidade de Velikopysarska, próximo à fronteira, foram retirados nos últimos três dias.
As autoridades em Sumy publicam relatórios diários sobre os bombardeamentos russos, mas os ataques se intensificaram. Elas pontuaram que as áreas em questão eram “as mais tensas”, com três pessoas mortas e 13 feridas nos últimos cinco dias.
A administração destacou ainda que um total de mais de 4.500 residentes foram retirados de 22 aldeias na região de Sumy, mas não informaram em quanto tempo.
Velikopysarska está localizada a poucos quilômetros da aldeia de Kozinka, do outro lado da fronteira com a Rússia, onde as autoridades locais afirmaram esta semana que uma incursão de grupos armados causou danos consideráveis.
Os grupos se descreveram como sendo formados por russos que se opunham ao Kremlin e disseram que estavam conduzindo uma operação militar na área.
O governador da região de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, destacou que os bombardeios em áreas sob sua jurisdição continuaram na quinta-feira (14), com uma pessoa ferida.
Gladkov visitou as áreas fronteiriças na noite de quarta-feira e disse que não havia forças inimigas na região.
O governador da região russa vizinha de Kursk, Roman Starovoit, ressaltou que unidades de defesa aérea derrubaram três drones ucranianos na noite de quinta-feira.
A Reuters não conseguiu verificar relatos de atividade militar de nenhum dos lados.