A procuradoria da região do Maule, no Chile, confirmou, nesta quarta-feira (12), a primeira morte devido a um sistema frontal de chuvas e ventos intensos que afeta a região centro-sul do país, que até agora deixou 482 pessoas desabrigadas e 1.500 casas danificadas.
A vítima é uma pessoa na área de Palmilla, na cidade de Linares, que ajudava na remoção de uma árvore caída sobre a fiação elétrica e “cujo poste de luz cedeu, atingindo-a”, informou a procuradoria do Maule em uma publicação no X, antigo Twitter.
Até o momento, o governo chileno já emitiu ordens de retirada devido ao transbordamento de rios, ruas alagadas, deslizamentos de terra e estradas bloqueadas em várias áreas do país.
“Entre as regiões do Biobío e do Maule, temos um total de 1.500 residências danificadas. Dentre elas, 1.300 possuem danos menores e 200 apresentam danos mais significativos. Temos 482 pessoas desabrigadas, 479 isoladas, e não queremos que essa situação se repita na região metropolitana, já que este sistema frontal está avançando para o norte”, explicou a ministra porta-voz do governo, Camila Vallejo, em uma coletiva de imprensa na manhã de quarta-feira.
Durante a tarde, o governo chileno também anunciou a suspensão total das aulas para quinta (13) e sexta-feira (14) nas regiões de O’Higgins, Metropolitana, Valparaíso e Coquimbo, enquanto na região do Biobío as aulas foram suspensas a partir da quarta-feira.
As autoridades alertam que este sistema frontal pode acumular até 80 milímetros de precipitação em curtos períodos de tempo, juntamente com ventos com rajadas de até 90 km/h e possíveis tempestades elétricas.
Por sua vez, a Marinha do Chile informou que ocorrerão marés anormais desde Faro Corona, na região dos Lagos, até a cidade norteña de Arica, incluindo o arquipélago de Juan Fernández. As autoridades estimam que essas condições possam se estender até sábado (15).
Este conteúdo foi criado originalmente em espanhol.
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