A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos disse nesta segunda-feira (22) que acredita que o atirador no comício de Donald Trump agiu sozinho, uma avaliação que coincide com o que funcionários do FBI disseram ao público sobre a sua investigação.
Questionada pela deputada republicana Anna Paulina Luna, a diretora do Serviço Secreto dos EUA, Kimberly Cheatle, disse que “neste momento, não sabemos se houve outras pessoas envolvidas” no ataque.
“Então você acredita que ele estava agindo sozinho?” Luna perguntou.
Cheatle respondeu: “Sim”.
Kevin Rojek, o agente especial encarregado do escritório de campo do FBI em Pittsburgh, disse aos repórteres na semana passada que os investigadores acreditam que o atirador agiu sozinho, mas alertou que a agência ainda estava nos estágios iniciais de sua investigação.
A audiência desta segunda-feira (22) marcou a primeira rodada de supervisão do Congresso sobre a tentativa de assassinato. Na quarta-feira (24), o diretor do FBI, Christopher Wray, comparecerá perante o Comitê Judiciário da Câmara. E o presidente da Câmara, Mike Johnson, também deve revelar uma força-tarefa bipartidária para atuar como ponto de ligação para as investigações da Câmara.
Cheatle tem resistido aos pedidos de demissão dos principais republicanos, incluindo Johnson e o líder da minoria no Senado, Mitch McConnell.
Cheatle admitiu falha no atentado contra Trump
A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, admitiu ao Congresso nesta segunda-feira (22) que ela e sua agência falharam quando um atirador feriu o candidato presidencial republicano Donald Trump em um comício de campanha em 13 de julho na Pensilvânia.
“Nós falhamos. Como diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, assumo total responsabilidade por qualquer falha de segurança”, disse Cheatle, que enfrenta pedidos republicanos para ser removida, em depoimento perante o Comitê de Supervisão da Câmara dos Deputados.
Diante das alegações dos republicanos de que o Serviço Secreto negou recursos para proteger Trump, ela disse que a segurança do ex-presidente aumentou antes do ataque.
O ataque a tiros em um comício de campanha ao ar livre em Butler, Pensilvânia, feriu Trump na orelha, matou um participante do comício e feriu outro. O suspeito do tiroteio, Thomas Crooks, de 20 anos, foi morto pela polícia. Não está claro qual foi o motivo do tiroteio.
O incidente irritou parlamentares, que dizem que o suspeito conseguiu chegar ao alcance de Trump no telhado de um prédio próximo devido a falhas de segurança na agência de Cheatle, que é encarregada de proteger presidentes e ex-presidentes.
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Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
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