O governador do RJ, Cláudio Castro, em entrevista aos âncoras Leandro Resende e Pedro Bohnenberg no CBN Rio, fala sobre a ocupação das forças de segurança em dez comunidades da Zona Oeste do Rio com objetivo retomar território e coibir a guerra entre o tráfico e as milícias. ‘Tomar conta do território para que não seja mais alvo de facções’. Segundo Castro, a ação começou às 2h da madrugada e não tem data para acabar.
Equipes da Polícia Militar do Rio durante megaoperação. — Foto: Divulgação/Polícia Militar
O governador destacou ainda a necessidade do combate à lavagem de dinheiro, a redução do poderio financeiro desses grupos e sobre a necessidade de evitar a entrada de armas no estado.
‘Precisamos que as forças federais estejam trabalhando conosco na questão da lavagem de dinheiro. Eles têm instrumentos como o Coaf para nos auxiliar. A gente já vem cobrando o trabalho mais efetivo de fronteiras’.
O governador citou que os agentes estão em campo com a missão de fechar empresas ilegais; combater o furto de concessões públicas; eliminar a venda de serviços públicos por criminosos; e investigar crimes ambientais.
Forças de segurança realizam megaoperação na Zona Oeste do Rio. — Foto: Reprodução/ TV Globo
Por tempo indeterminado, dois mil agentes das polícias Civil e Militar vão ficar em comunidades na região de Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Recreio, Itanhangá, Vargem Grande e Vargem Pequena. A Zona Oeste do Rio, especialmente essas regiões, tem sido palco de constantes disputas e confrontos da milícia. Dois helicópteros blindados também vão sobrevoar as comunidades, além de drones com reconhecimento facial.
Na entrevista ao CBN Rio, o governador Cláudio Castro prometeu um batalhão novo no Jacarezinho para lidar com o roubo de rua e disse que as operações policiais serão mais inteligentes. A operação desta segunda-feira (15) demorou 40 dias para ser planejada.