O ministro da Defesa da Argentina, Luis Petri, anunciou nesta quinta-feira (18) que entregou uma carta expressando o pedido do país de se tornar um parceiro global da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a aliança militar do Ocidente.
“Me encontrei com Mircea Geoana, secretário-geral adjunto da Otan. Apresentei a carta de intenções que expressa o pedido da Argentina para se tornar um parceiro global desta organização”, disse Petri.
“Continuaremos trabalhando para recuperar ligações que nos permitam modernizar e treinar as nossas forças de acordo com os padrões da Otan”, adicionou.
Manuel Adorni, porta-voz presidencial da Argentina, disse nesta quinta que o estatuto de parceiro global da Otan “permitirá ao país aumentar as capacidades militares e defensivas através de exercícios multinacionais e tecnologia avançada, bem como participar em debates e decisões estratégicas”.
Assim, o país poderia se juntar a um grupo de nações que já têm acesso aos benefícios de participar da aliança global, como Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul e Japão”.
Em janeiro de 1998, a Argentina foi designada pelos Estados Unidos como um importante aliado extra-Otan, estatuto que estabelece privilégios de cooperação militar e econômica entre os dois países. Essa designação permanece em vigor.
*com informações de Germán Padinger, da CNN
Este conteúdo foi criado originalmente em espanhol.
versão original