Ele defendeu o uso de câmeras corporais, reconhecendo que estava errado ao criticar o mecanismo no passado.
Após recentes episódios de violência policial em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas admitiu falhas na corporação e anunciou medidas para ampliar o treinamento dos agentes. Ele defendeu o uso de câmeras corporais, reconhecendo que estava errado ao criticar o mecanismo no passado.
Apesar da crise, Tarcísio afirmou que não fará mudanças no comando da Secretaria de Segurança Pública nem na Polícia Militar, alegando que alterações agora poderiam comprometer medidas emergenciais.
O governador criticou diretamente a conduta de policiais envolvidos nos casos recentes, afirmando que esses atos “mancham o nome da corporação”.
‘Então tem uma hora que a gente tem que chamar a corporação, peraí, o que está acontecendo? Vamos redesenhar isso aqui. O que a gente precisa fazer em termos de comparação com outras polícias do mundo? O que a gente tem que fazer em termos de intercâmbio? O que a gente tem que intensificar em termos de treinamento? O que a gente tem que fazer em termos de reciclagem? O que a gente tem que fazer em termos de incorporação de novos equipamentos? ‘
Ampliação do uso de câmeras corporais
Ele enfatizou que o uso de câmeras corporais será ampliado como parte desse esforço.
Eu era uma pessoa que estava completamente errada nessa questão. Então eu tinha uma visão equivocada, fruto da experiência pretérita que eu tive, que não tem nada a ver com a questão da segurança pública. Hoje eu estou absolutamente convencido que é um instrumento de proteção da sociedade, do policial. E nós vamos não só manter o programa, mas ampliar o programa.
O governador anunciou a aquisição de 12 mil novas câmeras corporais, que serão implementadas gradualmente a partir de 2025. Diferentemente do sistema atual, essas câmeras permitirão que os agentes decidam quando gravar, mas com a possibilidade de ativação remota pelo comando da Polícia Militar.