Joe Biden e Donald Trump estão prestes a conquistar delegados suficientes para se tornarem matematicamente os indicados dos partidos Democata e Republicano à Casa Branca.
Para todos os efeitos, porém, a campanha para as eleições gerais começou há uma semana, depois que a republicana Nikki Haley abandonou a corrida republicana, deixando Trump sem grandes adversários. Biden só enfrentou oposição simbólica nas primárias democratas.
Isto significa que o confronto de 2024 entre Biden e Trump – do qual muitos americanos não querem participar – será uma das campanhas mais longas para as eleições gerais em meio século.
Haley desistiu de tentar a candidatura faltando 244 dias para as eleições de novembro. As eleições gerais de 2004 entre o republicano George W. Bush e o adversário democrata John Kerry também começaram 244 dias antes do dia da eleição, de acordo com uma análise do Pew Research Center. As eleições gerais de 2000 entre Bush e o democrata Al Gore começaram um pouco menos de 243 dias antes da eleição.
Estas campanhas de oito meses foram muito mais longas do que a duração média de uma campanha para as eleições gerais desde 1972 – que é inferior a seis meses.
A grande diferença entre as maratonas de 2000 e 2004 e as deste ano é que muitos eleitores gostaram das escolhas feitas naqueles anos. Bush e Gore terminaram a campanha com mais pessoas gostando do que não gostando deles. Em 2004, a maioria dos eleitores gostava pelo menos de Bush ou de Kerry.
Este ano é tudo menos isso. A última pesquisa da ABC News/Ipsos deixa claro esse ponto. Quase um terço dos adultos (30%) disse que nem Trump nem Biden fariam um trabalho melhor liderando os EUA. Isto está de acordo com pesquisas anteriores que mostraram que tanto Biden quanto Trump têm avaliações desfavoráveis significativamente mais altas do que avaliações favoráveis.
Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
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