O especialista em pesquisas e estratégia de comunicação, Frank Luntz, afirmou que os blocos de eleitores ainda estão mudando a menos de uma semana do dia da eleição nos Estados Unidos (5 de novembro) — tornando a eleição presidencial muito acirrada.
Luntz disse que a eleição deve ser vista através da perspectiva de diferentes grupos de eleitores. Por exemplo, na Pensilvânia, o campo de batalha mais importante para ambos os candidatos, os membros de sindicatos estão “particularmente ansiosos para votar desta vez”.
De acordo com novas pesquisas da CNN realizadas pela SSRS, a corrida está empatada na Pensilvânia, com ambos os candidatos recebendo 48% de apoio.
Em todo o país, ele disse que para a vice-presidente Kamala Harris especificamente, “nada importa mais do que mulheres de 18 a 29 anos. Se ela conseguir fazer com que esse grupo represente uma porcentagem maior do total de votos do que normalmente representa, esse é o caminho para a vitória dela.” O ex-presidente Donald Trump, por outro lado, precisa mobilizar sua base “em números recordes”, afirmou Luntz.
Enquanto Trump e Harris têm se esforçado na campanha para motivar seus apoiadores a irem às urnas, eles também tentam persuadir um pequeno número de eleitores indecisos em seus argumentos finais.
O problema, disse Luntz, é que a maioria dos eleitores que ainda não decidiu se sente preso no meio.
“Trump os ofende e eles não gostam dele como pessoa. Mas Harris os assusta porque não sabem onde ela se posiciona e sentem que ela não tem sido clara sobre algumas das questões principais,” afirmou Luntz.
“Trump tem suas fraquezas e Harris tem as dela, e elas parecem estar se anulando”, acrescentou, o que explica por que a eleição está muito próxima para se chamar.
O que é o Colégio Eleitoral das eleições dos EUA?