Milhares de apoiadores do presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk-Yeol, saíram às ruas para protestar contra a prisão dele na manhã desta quarta-feira (15), pelo horário local. A ação da Polícia levou mais de seis horas por causa da resistência dos simpatizantes e da guarda presidencial.
Yoon Suk-Yeol sofreu impeachment no Congresso e é acusado de insurreição por ter decretado uma lei marcial para restringir os direitos civis no país. Ele agora se torna o primeiro presidente em exercício a ser preso na História da Coreia do Sul.
Os investigadores tentaram prender Yoon pela primeira vez no dia 3 de janeiro, mas foram impedidos de entrar na casa do presidente por seguranças e guardas militares.
Dessa vez, os investigadores fecharam um acordo com os guardas presidenciais, que autorizaram a entrada para que o mandado de prisão fosse cumprido.
Ainda assim, mais de seis mil e quinhentos apoiadores de Yoon se posicionaram na frente da casa do presidente afastado para dificultar a operação.
Yoon será levado para prestar depoimento sobre o suposto plano de insurreição envolvendo o decreto da lei marcial. Em um comunicado, o presidente afastado afirmou que a prisão é deplorável, mas concordou em prestar depoimento para evitar “derramamento de sangue”.
Ainda não se sabe se o presidente afastado da Coreia do Sul será liberado após prestar depoimento ou se permanecerá preso.