O São Paulo tem se interessado por jogadores de “primeira prateleira” e que exigem um esforço financeiro grande. Apesar disso, o clube enfrenta problemas econômicos e limitação orçamentária para investimentos no futebol.
Os três nomes mais recentes que estiveram na pauta do Tricolor são: o meia Oscar, o meia-atacante Paulo Dybala e o lateral-esquerdo Wendell.
Oscar já afirmou que não deseja voltar ao Brasil, alegando questões pessoais. A diretoria do São Paulo, no entanto, ainda sonha com o jogador revelado nas categorias de base do clube.
O salário do meia no Shanghai Port, da China, girou em torno de 25 milhões de dólares (R$ 150 milhões) por temporada. O contrato dele acaba em 31 de dezembro deste ano e o próximo destino ainda é incerto.
Com Oscar como prioridade e em busca de um meia armador, o São Paulo também sondou a situação de Paulo Dybala, da Roma. Porém, não avançou para negociações oficiais. A informação foi publicada inicialmente pelo jornalista André Hernan, do “Uol”.
Na última janela de transferências, Dybala recusou proposta do futebol da Arábia Saudita, que propôs mais de R$ 450 milhões em salários por três anos de contrato. Na Roma, o salário do jogador gira em torno de R$ 33 milhões por ano, quase R$ 3 milhões mensais
Por fim, Wendell é o nome mais adiantado nas negociações com o São Paulo. O Tricolor tem acerto com o jogador com passagens por Bayer Levekusen, Seleção Brasileira e atualmente no Porto, de Portugal. Porém, ainda não há acordo com a equipe portuguesa, que deseja compensação financeira, pela liberação antecipada.
O trio está em fim de contrato e chegaria sem custos pela transferência, mas o São Paulo precisa negociar uma redução salarial.
São Paulo tem dificuldades financeiras
O São Paulo aceita negociar quase todos os jogadores do atual elenco, porque enfrenta momento de instabilidade financeira e precisa arrecadar verba com a venda de atletas.
O clube está em processo de reestruturação econômica e tem travas no orçamento para investimentos no futebol, implementadas através de normas colocadas na criação do “Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios São Paulo Futebol Clube” (FIDC). A intenção é reduzir as dívidas, avaliadas em mais de R$ 800 milhões.
Segundo o presidente Julio Casares, não há um conflito entre o departamento de futebol com o a idealização do Fundo, que limitou a atuação no mercado.
“Fomos surpreendidos por uma matéria com algumas afirmações sobre a discordância do teto de gasto, que nós estaríamos falando de SAF no São Paulo do futuro… Achei tão fora de contexto, e nós conversamos muito com o Belmonte. A nossa relação é boa, fizemos reunião do dia seguinte até dando risada, porque é muito engraçado criar uma crise, querer criar uma crise, porque isso não existe”.
“Então, nós discutimos, o fundo é rígido, está feliz com o São Paulo, está indo bem, aportando recursos. Temos que cumprir o que nós assumimos e vamos cumprir. Então, não há nenhum conflito, estamos aqui juntos como tivemos na sexta-feira e discutimos sempre. Está tudo bem. O futebol tinha que se manifestar e assim fizeram. Eu não tinha que falar”, afirmou Casares.
NOTA OFICIAL
O departamento de futebol do São Paulo Futebol Clube vem por meio desta contestar as informações veiculadas na imprensa nesta tarde (12). O departamento de futebol teve uma reunião com os gestores do fundo Galápagos para buscar soluções para o cumprimento do teto… pic.twitter.com/BH1AV1K1zW
— São Paulo FC (@SaoPauloFC) December 13, 2024