A droga estava escondida em sacos de argamassa a caminho de Serra Leoa, na África. A carga foi avaliada em R$ 300 milhões. Foi a maior apreensão da história do porto.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_d975fad146a14bbfad9e763717b09688/internal_photos/bs/2024/W/y/POOnraQfGTLckyTKwRtA/droga.png)
A Polícia Federal abriu um inquérito pra investigar de onde veio e quem são os responsáveis pela cocaína apreendida pela Receita Federal no Porto de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio.
Nessa sexta-feira (29), os agentes encontraram uma tonelada da droga escondida numa carga que seguia para a África. A apreensão foi a maior da história do Porto de Itaguaí, um dos principais do estado do Rio.
A cocaína era transportada em sacos de argamassa para assentamento de azulejo que estavam dentro de um contêiner a caminho de Serra Leoa, país da África Ocidental. Os agentes descobriram a droga com a ajuda de cães farejadores. A carga foi avaliada em R$ 300 milhões.
A quantidade de cocaína apreendida equivale a 75% das apreensões da droga em quase todo o ano de 2023 nos portos do estado.
No ano passado, a Receita Federal apreendeu mais de 1,5 tonelada de cocaína em quatro operações deflagradas entre janeiro e outubro. A droga foi encontrada dentro de fardos de café, latas de tinta, carga de minério e em contêineres. A maioria foi no Porto de Itaguaí – foram 896 quilos.
Segundo as investigações, grupos ligados às facções do Rio de Janeiro negociam o envio de cocaína para países da África, além de países como Espanha e Austrália.
