‘O ser humano é mudança por excelência’: Beth Goulart fala sobre novo livro

“Eu acho que eu tenho uma alma antiga. Quando eu era jovenzinha, as pessoas não entendiam. Com 13 anos de idade, eu estava lendo Nietzsche, eu estava lendo Pietro Ubaldi, eu estava lendo coisas de Fernando Pessoa, Clarice Lispector, autores com uma certa profundidade que tentavam entender o processo da existência com um sentido maior. E aquilo sempre me atraiu. Eu sempre tive muita curiosidade para entender isso tudo. E a leitura foi fundamental nesse meu processo de fortalecimento da minha identidade, da minha percepção de mundo, enfim, além da minha família. Eu tinha, através da minha família, essa convivência, esse aprendizado cotidiano do dia a dia, de você ver os valores que são ensinados através do exemplo, não só da oralidade. A gente aprende muito mais com aquilo que a gente vê do que com aquilo que a gente escuta. Então os valores que os nossos pais nos ensinam são daquilo que eles fazem.”