Capitão e ídolo da torcida do Cruzeiro, o volante Lucas Romero conversou com o jornal Olé, da Argentina, e fez revelações sobre o trabalho de Fernando Diniz na Toca da Raposa II. Campeão da Copa Libertadores (2023) e da Recopa Sul-Americana (2024) pelo Fluminense, o comandante tenta, no clube mineiro, conquistar o seu terceiro título continental. A final da Copa Sul-Americana, diante do Racing, será no próximo sábado (23), em Assunção.
Na entrevista ao jornal argentino, Romero revelou que Diniz é muito intenso e detalhista no dia a dia de trabalho, a ponto de fazer treinos longos e com paralisações constantes para correções de erros. Até então, o volante não tinha visto alguém com esse perfil no futebol brasileiro.
“Fernando vive o futebol assim, 100% todos os dias. Fazia tempo que não treinava tanto como com ele. No Brasil, costumava fazer trabalhos curtos porque não há tempo diante da quantidade de jogos. Mas ele trabalha e repete muito”, contou Romero.
“É um treinador que tenta tirar o melhor de cada jogador e foca muito na pessoa. Ele quer fazer você vencedor e isso é para mim muito importante. Concordo muito com esse tipo de coisa. Ele diz que vive todos os dias como se fosse o último, porque não sabe o que pode acontecer amanhã”, agregou Lucas Romero.
Ao Olé, o meio-campista cruzeirense acrescentou que o excesso de jogos do calendário brasileiro exige 100% de profissionalismo. Logo, ter um treinador como Diniz deixa os atletas em alerta.
“Aqui você precisa estar ativo para a competição. Entre o jogo contra o Lanús (na semifinal da Sul-Americana) e a final (contra o Racing), o Cruzeiro fará cinco jogos. Isso me encanta porque te extrai o máximo como atleta e profissional. Jogam-se 10 partidas por mês. Não se pode relaxar. Eu estava bem no México, onde há muita competição e orçamentos altos, mas não chega a ser uma exigência como temos no Brasil. O dia a dia aqui é diferente”, concluiu.
Racing e Cruzeiro vão decidir o título da Copa Sul-Americana no próximo sábado (23), às 17h (de Brasília), no Estádio La Nueva Olla, em Assunção-PAR.
O campeão ganhará o direito de estar na Copa Libertadores de 2025 e ainda disputará a Recopa contra o campeão da Libertadores de 2024 (Atlético ou Botafogo).
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