A ex-presidente Dilma Rousseff deve continuar no comando do Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como Banco dos Brics, segundo informações do analista-sênior de Internacional da CNN, Américo Martins. A permanência de Dilma é defendida pela Rússia, que seria o próximo país a ter um representante na presidência da instituição.
De acordo com Martins, a Rússia gostaria que Dilma continuasse na presidência do Banco dos Brics. As conversas sobre o tema teriam envolvido inclusive o presidente Lula. A possível extensão do mandato de Dilma seria uma forma de contornar as dificuldades impostas pelas sanções internacionais contra a Rússia.
Sanções internacionais complicam sucessão
A Rússia deveria assumir o próximo mandato na presidência do Banco dos Brics. No entanto, as sanções internacionais contra o país tornam difícil a nomeação de um presidente russo, já que o Banco não pode negociar com a Rússia atualmente.
A continuidade de Dilma Rousseff no cargo seria, portanto, um gesto ao Brasil e uma solução para os russos, que poderiam assumir a presidência mais adiante, quando as sanções talvez não estejam mais em vigor ou a questão da guerra na Ucrânia tenha sido superada.
Cúpula dos Brics e proposta de paz
Durante a Cúpula dos Brics em Kazan, na Rússia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mencionou a necessidade de se buscar uma solução diplomática para o conflito na Ucrânia. Essa declaração está alinhada com a proposta de paz sino-brasileira, que sugere congelar a guerra onde ela está no momento, aumentar a ajuda humanitária e criar uma conferência de paz com todas as partes envolvidas.
A proposta, inicialmente recebida com ceticismo, vem ganhando tração entre os países do Brics e do chamado Sul Global. No entanto, enfrenta resistência da Ucrânia, que a vê como uma potencial derrota, uma vez que não exige a retirada das tropas russas do território ucraniano.
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