Ministro dos Esportes da Rússia, Mikhail Degtyarev, apontado para preencher a vaga de chefe olímpico do país, pediu, nesta quinta-feira (17), por melhores relações e o fim das polêmicas com o Comitê Olímpico Internacional (COI).
Degtyarev discursou em uma reunião esportiva de alto escalação, que contou com a presença do presidente Vladimir Putin, dias após a renúncia do chefe do Comitê Olímpico Russo, Stanislav Pozdnyakov, que citou a necessidade de mudança em vista dos “desafios geopolíticos” enfrentados pelo esporte russo.
“Voltar ao movimento olímpico em acordo com as contribuições do esporte russo e soviético. E restaurar os direitos dos nossos atletas. Esta é a política que seguiremos”, disse Degtyarev à imprensa, segundo agências de notícias russas.
“Há todas as razões para dizer que existe prontidão para o diálogo, inclusive, não oficialmente, com os membros do COI. Precisamos manter o diálogo sem insultar uns aos outros ou erguer os punhos.”
Rússia: de potência olímpica a excluída por guerra
A Rússia, e a União Soviética antes disso, foram potências olímpicas por décadas. No entanto, a Rússia foi banida de competir como um time nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 por conta da invasão do Kremlin à Ucrânia.
Apenas alguns atletas participaram como “neutros”, após verificação do COI para garantir que não apoiaram a invasão ou mantiveram ligações com os militares.
Autoridades russas denunciaram a proibição como discriminatória. A medida também se aplicava a atletas da Bielorrússia, um aliado próximo de Moscou que permitiu que o Kremlin usasse seu território na invasão.
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