O diretor de Comunicação da Associação Nacional de Jogos e Loterias, Leonardo Benites, em entrevista ao Jornal da CBN, faz uma análise das medidas adotadas com relação aos sites de apostas ilegais.
O diretor de Comunicação da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), Leonardo Benites, em entrevista aos âncoras Marcella Lourenzetto e Leandro Resende no Jornal da CBN, faz uma análise das medidas que estão sendo adotadas pelo governo e pelo Congresso com relação aos sites de apostas online no Brasil. Ele destaca que o bloqueio de bets irregulares não é suficiente para barrar avanço das casas de apostas ilegais no país.
“Com certeza não. É importante celebrar a primeira ação vinda do regulador contra o mercado ilegal, mas essa é somente a primeira ação. Muitas ações ainda terão que vir. O mercado ilegal está habituado a agir em países regulamentados, a agir às bordas de regulamentação. Então essa é somente uma de milhares de ações que terão que ser feitas. O controle e a supervisão devem ser contínuos”.
Leonardo Benites também fala sobre a CPI autorizada pelo presidente do Senado para investigar a crescente influência dos jogos virtuais de apostas online no orçamento das famílias brasileiras:
“Nós como associação, vemos a existência da CPI como positiva. Para nós, todo tipo de investigação, todo tipo de ação que separe o bom operador, que é aquele que está preocupado em estar no país, em proteger os jogadores, em pagar impostos, gerar empregos, todo tipo de ação que separar esse tipo de operador, do operador ilegal, que tem uma conduta exploratória com relação a todos os mercados onde ele entra, é vista de forma positiva”.
A Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) realiza até sábado (12), Dia das Crianças, a campanha de conscientização “Aposta não é coisa de criança”. A ideia é combater a utilização de plataformas de apostas por menores de idade. Embora o cadastro de crianças e adolescentes já seja proibido pelas plataformas legalizadas, a ideia é conscientizar os pais e outros responsáveis a não permitirem o acesso deles por meio de CPFs de adultos.