O FBI, a agência federal de investigações dos Estados Unidos, classificou a aparente tentativa de assassinato de Donald Trump como algo “extremamente sério”, de acordo com o agente especial encarregado Jeffrey B. Veltri, do FBI Miami.
A agência está “determinada a fornecer respostas sobre o que levou aos eventos que ocorreram”, disse Veltri, ressaltando também que agora trabalham para conseguir mandados de busca para o veículo, celular e outros dispositivos de Ryan Wesley Routh, suspeito detido em conexão com o caso.
“Até agora, os mandados incluem um dispositivo de gravação de vídeo, dispositivos celulares do sujeito, um veículo e outros dispositivos eletrônicos localizados em endereços previamente conhecidos”, destacou.
A autoridade também informou que o FBI ouviu “sete testemunhas civis”, ressaltando que “isso é só o começo”.
Veltri afirmou que os escritórios de campo do FBI em Honolulu, no Havaí, e Charlotte, na Carolina do Norte, também estão trabalhando para ouvir “vários familiares, amigos e ex-colegas do sujeito”.
“Presença online ativa”
Ryan Wesley Routh tinha uma “presença ativa online”, ainda segundo Veltri. O FBI está analisando todas as postagens e histórico de pesquisa online do suspeito.
“Estamos analisando relatórios da mídia e declarações públicas que ele fez de que queria recrutar soldados afegãos e outros para lutar pela Ucrânia”, comentou
“O FBI enviou várias solicitações a empresas para obter informações sobre o telefone e as contas de mídia social do sujeito”, adicionou.
Routh criticou Trump nas redes sociais e é um defensor ferrenho da Ucrânia. Os dados do celular do indivíduo indicam que ele pode ter passado quase 12 horas perto da área onde foi visto nos arbustos, de acordo com documentos de acusação revelados nesta segunda-feira.