No ofício, o qual a CBN teve acesso, consta que o operador de energia precisa apresentar em até 30 dias o planejamento para o Sistema Interligado Nacional e para o sistema de Roraima, que não é conectado ao restante do país.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, mandou um ofício para o Operador Nacional do Sistema Elétrico determinando que a ONS elabore um plano para garantir energia elétrica entre 2024 e 2026. No ofício, o qual a CBN teve acesso, consta que o operador de energia precisa apresentar em até 30 dias o planejamento para o Sistema Interligado Nacional e para o sistema de Roraima, que não é conectado ao restante do país. No documento, Silveira ainda disse que o plano deve conter propostas de medidas concretas para cada ano e que precisam ser adotadas pelas instituições que compõem o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. Silveira pediu para que a primeira reunião para elaborar o plano ocorra até esta sexta-feira.
Na quinta-feira Silveira tinha comentado do plano e disse que uma das medidas poderia ser o retorno do horário de verão. As ações ocorrem como forma de garantir o abastecimento de energia em meio ao período de estiagem. Mas fontes ligadas ao Ministério de Minas e Energia garantem que 55% dos reservatórios do Sudeste estão cheios e dizem que, na época do governo Bolsonaro, os reservatórios entraram nesse período com 21% da capacidade.
Nesta quinta-feira, em entrevista à GNews, o ministro de Desenvolvimento Social, Wellington Dias, disse que o governo deve criar um auxílio emergencial para pescadores atingidos pela seca.
Os incêndios em agosto é responsável por praticamente a metade das queimadas em todo o país. No mês passado o fogo atingiu 5,65 milhões de hectares, o que equivale a 49% dos incêndios. O levantamento é do MapBiomas que afirma que a área queimada é equivalente a todo o estado da Paraíba. Na comparação com agosto de 2023, houve um aumento de 149% das queimadas. Só na Amazônia a área de floresta queimada aumentou 132%.
O MapBiomas afirma que foi o pior agosto da série do Monitor de Fogo, iniciada em 2019. São Paulo foi o estado mais atingido, seguido dos estados do Mato Grosso e Pará, que ficam na Amazônia. Depois aparece o Mato Grosso do Sul.