O ar de Belo Horizonte está cerca de 10 vezes mais poluído que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde. A informação é de um monitoramento da empresa suíça IQAir, que acompanha, por satélite, a qualidade do ar em várias cidades do mundo. O período mais crítico registrado pela tecnologia foi entre 1h e 5h de quarta-feira (4).
O estudo mede a concentração de partículas poluentes no ar, causadas por várias fontes, como queimas de combustíveis, queimadas e incêndios florestais. Os dados mostram que a concentração das partículas no ar da capital mineira está variando entre 35,9 e 58,8 microgramas por metro cúbico. O recomendado pela Organização Mundial de Saúde é que a concentração fique entre 5 e 15.
Somente entre segunda-feira (2) e terça-feira (3), o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais recebeu 948 acionamentos para incêndios florestais. No momento, os militares atuam no combate a focos em 11 unidades de conservação do estado.
Na região central, em Mariana, os bombeiros atuam no quinto dia de combate a um incêndio florestal na zona de amortecimento da Área de Proteção Ambiental do Seminário Menor Mariana.
Já na unidade de conservação Parque Estadual Serra Do Brigadeiro, na Zona da Mata, as operações dos bombeiros entraram em seu terceiro dia. Na quarta, foi constatada uma grande linha de incêndio na região do Pico do Cruzeiro.
Outros locais de atuação são o Parque Estadual do Pau Furado, no Triângulo Mineiro; o Parque Estadual da Serra Negra, no Vale do Jequitinhonha; a Unidade de Conservação Sapucaí Mirim e o Parque Estadual Serra Do Papagaio, ambos no sul do estado.