De acordo com Andrei Rodrigues, em entrevista à CBN, isso precisaria ser revisto pelo Congresso Nacional ao abordar o código penal.
A pena máxima para crimes de queimadas ou incêndios é de quatro anos. Isso dificulta o trabalho dos investigadores e de pedidos de medidas cautelares, prisões preventivas e até mesmo em flagrante. A afirmação é do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, em entrevista ao Jornal da CBN.
De acordo com ele, isso precisaria ser revisto pelo Congresso Nacional ao abordar o código penal.
Atualmente, a PF investiga 32 casos de queimadas entre 2023 e 2024, sendo que 29 desses inquéritos instaurados foram no ano passado. Agora, foram três em São Paulo nos últimos dias.
Sobre os episódios mais recentes, Andrei afirma que não é possível dizer que foram ações coordenadas. Ele afirma que a PF ‘investiga fatos’ e consegue concluir quase 90% das investigações. Entretanto, só é possível afirmar algo do tipo após a conclusão do inquérito.
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