Os Estados Unidos, a União Europeia e mais de dez países latino-americanos rejeitaram a decisão da Suprema Corte da Venezuela de sacramentar a reeleição de Nicolás Maduro.
O Brasil e a Colômbia devem anunciar nos próximos dias uma posição conjunta sobre a crise na Venezuela. Ontem à noite, o presidente Lula, que está em São Paulo, conversou por telefone com o colega colombiano Gustavo Petro sobre a situação.
Os Estados Unidos, a União Europeia e mais de dez países latino-americanos rejeitaram a decisão da Suprema Corte da Venezuela de sacramentar a reeleição de Nicolás Maduro. O Brasil não assinou o comunicado, alegando que não concorda com o tom e o teor do texto. Os signatários afirmam que a eleição na Venezuela foi fraudada.
No documento, a União Europeia voltou a exigir que o governo venezuelano apresente as atas de cada uma das urnas de votação e que o material passe por uma auditoria externa. Na decisão anunciada na quinta-feira, o mais alto Tribunal de Justiça da Venezuela, controlado pelo governo Maduro, proibiu a divulgação das atas eleitorais.
O grupo que inclui Estados Unidos, Argentina, Chile e Uruguai declarou que a Justiça venezuelana não é imparcial nem independente. A Organização dos Estados Americanos afirmou que vai denunciar Nicolás Maduro e seus aliados ao Tribunal Penal Internacional por tortura e execuções de dissidentes políticos.