O assunto foi discutido na segunda mesa da edição de agosto do seminário “G20 no Brasil”. Os convidados citaram iniciativas promissoras nesse sentido, mas ressaltaram a importância do investimento em pesquisa e inovação.
A agenda ambiental, social e de governança tem de estar no centro das prioridades das empresas do século XXI, na avaliação de convidados que participaram do debate “G20 no Brasil”. A segunda mesa do evento organizado por CBN, O Globo e Valor recebeu representantes de grandes corporações para falar sobre sustentabilidade. Eles citaram a necessidade de reduzir as emissões e preservar os ecossistemas, mas também de incluir populações vulneráveis na geração de riqueza.
A diretora de Energia e Descabonização da Vale, Ludmila Nascimento, explicou que atividades como mineração e siderurgia têm mais dificuldade de zerar emissões. E que, por isso, é necessário investir pesado em inovação, num processo que deve levar tempo.
O diretor executivo da Reservas Votorantim, David Canassa, falou sobre iniciativas de reflorestamento e destacou o papel das pessoas que vivem perto ou dentro da floresta. Mas também pontuou que é preciso avançar em pesquisas.
Os convidados ainda discutiram a regulamentação do mercado de carbono, a produção de hidrogênio verde e o desenvolvimento de bioprodutos como maneiras de tornar a economia mais sustentável.