Profissionais de RH recomenda parcimônia e desaconselham o copiar/colar de um documento tão importante
A inteligência artificial aos poucos vai se popularizando, a ponto de já ser usada em metade dos currículos nos Estados Unidos. É o que dizem fontes do jornal Financial Times com conhecimento do assunto. A ferramenta que deveria simplificar a vida dos candidatos, no entanto, está causando frustração entre os recrutadores.
Uma reportagem recente do jornal conta que a qualidade dos currículos piorou nos últimos tempos. Profissionais de RH dizem que o conteúdo está mais raso, genérico, sem demonstrar o histórico e a paixão dos candidatos.
Por outro lado, o volume de currículos só aumenta, o que demanda mais atenção e trabalho durante os processos seletivos. Já que a IA pode produzir o currículo, o trabalhador aproveita para mandá-lo para diversas vagas simultaneamente.
Talvez esta seja a vingança dos profissionais em busca do primeiro trabalho ou de recolocação profissional, já que plataformas de emprego empregam ferramentas de IA há anos – com muitas críticas de quem fica à mercê do algoritmo.
No fim das contas, a dica para este uso de IA é a mesma de qualquer outro: parcimônia. As ferramentas inteligentes têm o potencial de auxiliar o usuário na produção de conteúdo, desde que seja uma atividade a várias “mãos”. Os próprios recrutadores desaconselham o famoso copiar/colar na hora de mandar um documento tão importante quanto o CV.