Ramiro dos Caminhoneiros e Débora Santos foram denunciados por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos para tornar réus Ramiro dos Caminhoneiros e a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos – que pichou estátua da sede da Corte – pelos atos golpistas do 8 de janeiro. O caso está em análise no plenário virtual do STF.
Ramiro Alves da Rocha Cruz apareceu em dezenas de mensagens de WhatsApp e Telegram organizando caravanas em direção a Brasília e pedindo doações via PIX. Após os ataques, Ramiro vinha fazendo postagens e transmissões ao vivo, desafiando ordem prevendo proibição do uso de redes sociais. Em 2022, Ramiro dos Caminhoneiros foi candidato a deputado federal por São Paulo, pelo PL, mas não se elegeu. Ele recebeu R$ 150 mil de financiamento de campanha do partido.
No caso de Débora Rodrigues dos Santos, elA foi acusada de ter pichado a frase “Perdeu, mané”, na estátua da “A Justiça”, que fica em frente ao edifício-sede do Supremo Tribunal Federal.
A Procuradoria-Geral da República denunciou ambos por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.