O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, manifestou nesta terça-feira (30) o seu “total apoio” ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, bem como ao resultado dado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), segundo o qual Maduro derrotou o principal candidato da oposição , Edmundo González, nas eleições de domingo.
Em meio às dúvidas e protestos gerados pelo resultado oferecido pelas autoridades eleitorais venezuelanas, Morales disse em sua conta no X que tem um “compromisso de solidariedade” com os venezuelanos.
Horas antes, em outra mensagem, ele escreveu: “É dever de todos respeitar as decisões do árbitro das eleições venezuelanas, neste caso, o Conselho Nacional Eleitoral. É essa instituição, sem interferência, que já publicou o resultado eleitoral.”
O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela faz parte de um dos cinco poderes públicos da Venezuela. Todos estes poderes são controlados pelo chavismo.
Morales se junta aos governos que celebraram a reeleição de Maduro, como Rússia, China e Cuba.
Em contrapartida, os governos da Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai criticaram os resultados e exigiram que os registos de votação fossem transparentes. Em retaliação a esta exigência, o governo da Venezuela decidiu expulsar os diplomatas desses países.
Este conteúdo foi criado originalmente em espanhol.
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