O homem que tentou assassinar Donald Trump pesquisou por informações sobre a prisão de um atirador em massa que fez um atentado no Michigan e sobre os pais dele, que foram processados por um ataque a uma escola de ensino médio em 2021.
Thomas Matthew Crooks também visitou sites sobre como construir explosivos, e, nos minutos antes de fazer os disparos, fez uma captura de tela de uma transmissão ao vivo do comício de Butler, na Pensilvânia.
Uma semana antes do ataque, Crooks pesquisou a data da Convenção Nacional Democrata e onde Trump planejava falar, bem como outras pesquisas sobre o ex-presidente e o presidente Joe Biden.
Esses detalhes estão entre as informações compartilhadas pessoas familiarizadas com a investigação e por oficiais do FBI, a agência de investigação federal dos EUA, e do Serviço Secreto dos EUA em uma reunião com legisladores na quarta-feira (17).
Os investigadores continuam em dúvida sobre os possíveis motivos para a tentativa de assassinato do ex-presidente no sábado (13), encontrando poucas informações que indiquem intenções políticas ou ideológicas para o ataque.
Ainda assim, o rastro recente do suposto assassino na internet forneceu aos investigadores uma imagem detalhada de sua possível mentalidade antes do atentado.
Especialistas comportamentais do FBI estão construindo um perfil de Crooks com base nas descobertas, segundo destacaram agentes aos legisladores.