O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, aceita nesta quinta-feira (18) a indicação para ser oficialmente o candidato do Partido Republicano na corrida pela Casa Branca. A cerimônia marca o fim da Convenção Nacional Republicana, que nos últimos quatro dias mobilizou as bases da coalizão conservadora em torno de Trump.
O político, alvo de um atentado no último sábado enquanto fazia um comício na Pensilvânia, deve discursar no fim da noite.
Até aqui, seus ex-principais rivais de Trump na nomeação, a ex-embaixadora da ONU Nikki Haley e o governador da Flórida, Ron DeSantis, ofereceram fortes apoios à sua candidatura, apesar das críticas anteriores.
O senador JD Vance, companheiro de chapa de Trump e outro ex-crítico que se tornou leal, apresentou-se na quarta-feira (17) como filho de uma cidade industrial negligenciada de Ohio, que lutará pela classe trabalhadora se for eleito em novembro.
Para os opositores políticos de Trump, o seu domínio no partido pressagia um momento mais sombrio em que ele cumpre as suas promessas de expandir o poder da presidência, vingar-se dos seus inimigos e ameaçar instituições democráticas de longa data.
Vance promoveria “uma agenda que coloca o extremismo e os ultra ricos acima da nossa democracia”, disse a campanha de Joe Biden na quarta-feira.
Vance se opôs à ajuda militar à Ucrânia e defendeu as tentativas de Trump de reverter sua derrota nas eleições de 2020 para Biden.
O seu discurso abraçou muitos dos princípios fundamentais do trumpismo, prometendo dar prioridade à produção nacional em detrimento das importações chinesas e alertando os aliados de que não conseguiriam mais “caronas” para garantir a paz mundial.
(Com informações da Reuters)
Outros presidentes e candidatos à presidência dos EUA já foram baleados