A entrevista coletiva do presidente Joe Biden na noite desta quinta (11) gerou grande atenção e análise, especialmente após o debate presidencial que levantou questões sobre sua aptidão para o cargo. O professor de Relações Internacionais Carlos Gustavo Poggio comentou ao CNN Prime Time o desempenho de Biden e suas implicações para a campanha democrata.
Segundo Poggio, a entrevista foi considerada uma “noite boa” para Biden, apesar de algumas gafes características. O presidente cometeu dois erros notáveis: confundiu momentaneamente o nome da vice-presidente Kamala Harris com o de Donald Trump e hesitou ao listar países do Pacífico durante uma explicação sobre política externa.
Mudança no clima da campanha
O especialista enfatizou que o contexto da campanha mudou significativamente após o debate presidencial. “Desde o debate, o clima mudou profundamente. As pessoas agora vão passar a prestar atenção em cada gafe do Joe Biden”, explicou Poggio. Ele observou que erros que antes passariam despercebidos agora são amplamente disseminados e discutidos nas redes sociais.
A atenção sem precedentes dada à entrevista coletiva de Biden é um indicativo dessa mudança. Poggio comentou: “Eu não me lembro de uma coletiva de imprensa ter tido essa atenção que teve a do Biden”. Isso sugere que cada aparição pública do presidente está sendo minuciosamente examinada, não apenas pelo conteúdo, mas também por sinais de sua capacidade física e mental para liderar.
Impacto na campanha democrata
Embora a entrevista coletiva tenha sido vista como uma tentativa de acalmar os democratas, Poggio avalia que o objetivo foi apenas parcialmente alcançado. “Me parece que foi uma noite que o objetivo era acalmar os democratas, não acalmou totalmente, mas pelo menos ele não teve nenhum problema muito grande”, afirmou o professor.
Poggio concluiu sua análise sugerindo que se o desempenho de Biden na coletiva tivesse sido semelhante ao do debate, os democratas estariam “um pouco mais tranquilos” hoje. No entanto, a persistência de pequenos erros e a intensificação do escrutínio público continuam a ser desafios para a campanha de Biden, à medida que a corrida presidencial avança.
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(Publicado por Raphael Bueno, da CNN Brasil)