O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta segunda-feira (8) que a França rejeitou o extremismo com a vitória da esquerda nas suas eleições parlamentares e que os americanos também o rejeitarão quando votarem em novembro.
“A França rejeitou o extremismo. Os democratas também o rejeitarão aqui”, disse Biden à MSNBC numa entrevista por telefone.
Joe Biden prometeu permanecer na corrida presidencial, dizendo estar confiante de que o eleitor médio ainda o quer na chapa democrata.
“Não vou a lugar nenhum”, disse Biden à MSNBC depois de ligar para o programa Morning Joe da rede. Ele pediu a todos que queiram que ele se afaste que o “desafiem” quando a Convenção Nacional Democrata se reunir em agosto.
A entrevista foi outro exemplo de Biden tentando se recuperar de um debate instável contra o republicano Donald Trump em 27 de junho, que levantou questões sobre sua aptidão mental.
Biden expressou frustração com o que chamou de um esforço das “elites” para forçá-lo a sair da corrida presidencial contra Trump, a quem derrotou em 2020, com as eleições marcadas para 5 de novembro.
Quando o coapresentador do Morning Joe, Mika Brzezinski, listou uma lista das principais organizações de notícias e especialistas que pediram que ele se afastasse, Biden ignorou a questão.
“Não me importa o que esses grandes nomes pensam”, disse Biden.
“O ponto principal aqui é que não vou a lugar nenhum. Não vou a lugar nenhum. Não estaria concorrendo se não acreditasse absolutamente que sou o melhor candidato para derrotar Donald Trump em 2024.”