Junho está terminando, e o mês se mostrou violento no Rio de Janeiro. Ao todo, 37 pessoas foram baleadas, e dessas, 17 acabaram morrendo. Esses números foram reunidos com base em matérias da Rádio CBN ao longo do mês.
O caso mais recente aconteceu neste sábado, dia 29, quando Willian da Silva foi baleado na boca durante um ataque a carro no Maracanã, na Zona Norte da capital. Paola, que estava com ele, foi baleada no braço. No mesmo dia, Higor Figueiredo Fernandes foi atingido nos dois joelhos durante um desentendimento em um posto de combustíveis em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
Entre os casos mais trágicos, estão o de Deborah Vilas Boas da Silva e José Carlos Miranda, que morreram em um tiroteio na Linha Amarela no dia 18 de junho. Deborah estava em um ponto de ônibus quando foi atingida durante a troca de tiros entre policiais e criminosos. José Carlos estava próximo, dentro do ônibus indo para o trabalho quando foi atingido.
Nem mesmo as crianças foram poupadas da violência. No dia 17 de junho, Pérola Ester Ferreira, de 5 anos foi baleada nas costas enquanto ia para a escola no Morro da Mineira, no Catumbi, durante uma troca de tiros entre criminosos. Outra vítima foi Ana Beatriz Barcelos Nascimento, de 12 anos, que foi baleada nas costas no dia 14 de junho na Comunidade da Pixunas, na Ilha do Governador, enquanto voltava de uma aula de balé.
Os casos de homicídios também chamaram a atenção, especialmente aqueles envolvendo figuras políticas. Juliana Lira de Souza Silva, a Nega Juh, que era pré-candidata a vereadora de Nova Iguaçu, foi morta ao lado do filho, Alexander de Souza Gomes, em um bar em Nova Iguaçu no dia 15 de junho. Alexander também morreu.
Já Livercino Marcelino dos Santos, conhecido como Lili da Kombi, foi baleado e morto na porta de um bar em Magé no dia 20 de junho. Ele era pré-candidato a vereador em Guapimirim.