Fala do presidente ocorre como queixa à paralisação de institutos e universidades federais, que já dura quase três meses. Segundo Lula, “o pessoal não agradeceu os 9% e ainda cobra 4,5%”.
O presidente Lula afirmou, em discurso no Maranhão, não ter medo de reitores de universidades e afirmou que, em 1 ano e 7 meses de governo, convidou representantes de universidades e institutos federais para duas reuniões. A fala ocorre como queixa à paralisação de institutos e universidades federais, que já dura quase três meses.
Lula afirmou que o dedo que o falta na mão esquerda “não foram eles que morderam”, mas que perdeu na fábrica e que quer ter uma relação mais democrática com os professores. Sem citar o ex-presidente Jair Bolsonaro, Lula disse que no governo anterior, Bolsonaro não teve coragem de se reunir com reitores ao longo dos quatro anos de governo.
Lula disse, ainda, que cuidar “do povo pobre” custa barato, o que custa caro é “cuidar dos ricos”, porque enquanto o pobre pede R$ 10, o rico pede R$ 10 bilhões. E frisou ter noção exata do que precisa ser feito.
Mais cedo, em entrevista à rádio Mirante, do Maranhão, Lula ainda citou a cobrança do funcionalismo por reajustes, frisou que o setor público ficou 7 anos sem receber aumento salarial e disse que no primeiro ano de governo deu 9% de reajuste para servidores de universidades. O presidente afirmou que “o pessoal não agradeceu os 9% e ainda cobra 4,5%”.