O Centro Carter, organização sem fins lucrativos dos Estados Unidos que promove a democracia, informou nesta quarta-feira (19), que vai participar das eleições presidenciais da Venezuela como observadora, após um acordo firmado com as autoridades eleitorais do país. O pleito está marcado para acontecer em 28 de julho.
A assessoria de imprensa da organização fundada pelo ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter disse à CNN que a carta da diretora da organização, Paige Alexander, na qual aceita o convite para enviar uma missão de observação à Venezuela, já foi recebida pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), junto com o memorando de entendimento assinado por Alexander e o presidente do CNE, Elvis Amoroso.
A missão de observação está prevista para chegar à Venezuela em 28 de junho. A CNN entrou em contato o CNE para obter comentários e aguarda resposta.
O anúncio da organização ocorre a pouco mais de um mês das eleições presidenciais. Os principais candidatos serão o presidente Nicolás Maduro, que busca sua segunda reeleição e terceiro mandato, e o ex-embaixador Edmundo González Urrutia, que será o candidato da oposição majoritária.
A Organização das Nações Unidas (ONU) também deve informar se enviará ou não uma missão de observação às eleições, que atraem a atenção da comunidade internacional.
O CNE anunciou em maio que revogaria o convite a uma missão de observadores da União Europeia (UE), com o argumento de que o bloco tem uma atitude intervencionista nos assuntos da Venezuela, conforme declarou a instituição na época.
A UE lamentou a decisão e afirmou nessa ocasião: “o povo venezuelano deveria poder eleger o seu presidente em eleições críveis, transparentes e competitivas, apoiadas pela observação internacional”.
Este conteúdo foi criado originalmente em espanhol.
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