O acervo, único no país, é tombado pelo Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional. Como as peças são tombadas em nível federal, as investigações ficarão à cargo da Polícia Federal.
Pelo menos 17 peças do Museu de Artes e Ofícios, na região Central de Belo Horizonte, foram furtadas neste sábado (15). O acervo, único no país, é tombado pelo Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional.
Segundo informações preliminares, o autor invadiu o museu após quebrar parte da vidraça do local. Ele permaneceu cerca de 10 minutos no local e fugiu na sequência levando as peças.
A partir das imagens das câmeras de segurança, foi possível identificar e localizar o suspeito, que foi preso horas depois do furto, como detalha o Tenente Felipe da Polícia Militar.
‘Nos deslocamos ao local, conseguimos acessar as imagens aqui do circuito interno de segurança do museu e identificar o suspeito de ter praticado esse furto. A gente conseguiu localizar o autor, que está preso no momento e estamos tentando localizar os objetos que foram furtados. Um dos objetos estava com ele e já foi recuperado. Os outros 16 ainda não’.
A Polícia Militar segue em diligências para localizar o restante do acervo. As peças levadas são todas ligadas ao ofício da marcenaria, como canivetes, balanças e formões.
Segundo a diretora do museu, Karla Bittar, o valor das peças é unicamente histórico e cultural.
‘Fora do museu, no mercado, essas peças não têm valor nenhum. Essas peças são valiosas, são raras, mas dentro de um contexto de contar a história, especificamente dentro de um museu, é que elas realmente têm valor. São peças pequenas, quase todas relacionadas ao ofício da mercenaria’, disse.
O Museu de Artes e Ofícios, administrado pela Fiemg, conta com seguro para a estrutura de vidro danificada, mas não para as peças, já que elas não possuem valor comercial. Como as peças são tombadas em nível federal, as investigações ficarão à cargo da Polícia Federal.