Porém, a greve, que já dura dois meses, deve seguir até que o Ministério da Gestão e Inovação apresente nova proposta em relação ao reajuste salarial.
Professores grevistas que se reuniram com representantes do governo, na manhã desta sexta-feira (14), falam em avanço nas negociações, mas segue indicativo de greve até que o Ministério da Gestão e Inovação apresente nova proposta em relação ao reajuste salarial.
Durante a manhã, representantes de professores tiveram propostas do Ministério da Educação que consideram satisfatórias, como a revogação da portaria que amplia a carga horária dos docentes.
Também receberam sinalização de que o governo abrirá mão de recorrer de decisões sobre direito de aposentados de receberem o benefício do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC).
Segundo professores, as propostas serão levadas a assembleias ao longo da semana que vem, mas a tabela salarial a ser apresentada pelo Ministério da Gestão que vai definir se haverá avanço para o fim da greve, que já dura dois meses e alcança 61 universidades e institutos federais.
Professores querem reajuste de 3,69% este ano, que, segundo eles, é a recomposição do IPCA, e o índice majorado de 5,16% para o ano de 2026. Mas, o governo, por enquanto, tem descartado o reajuste neste ano e propõe a medida a partir do ano que vem.