Além do presidente, também defendem a iniciativa a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Por outro lado, ambientalistas criticam o projeto.
O presidente Lula voltou a defender, nesta quarta-feira (12), a exploração de petróleo e gás da Margem Equatorial, entre os estados do Amapá e do Rio Grande do Norte. O projeto, que engloba a foz do Rio Amazonas, é criticado por ambientalistas por riscos à biodiversidade. Apesar disso, Lula defende a iniciativa, assim como a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Na abertura do FII Priority Summit – encontro internacional com mais de 150 líderes e executivos do setor de energia e investimentos – Lula declarou que o país não vai desperdiçar oportunidades que proporcionem crescimento para o país.
‘Então é importante ter em conta que nós, na hora que começarmos a explorar a chamada Margem Equatorial, sabe, que eu acho que a gente vai dar um salto de qualidade extraordinário. Queremos fazer tudo legal, respeitando o meio ambiente, respeitando tudo. Mas nós não vamos jogar fora nenhuma oportunidade de fazer esse país crescer, de fazer com que esse país, junto com a Arábia Saudita nos BRICS, possa criar uma nova forma de investimento’, declarou
No discurso, Lula defendeu os investimentos externos e reforçou que parcerias com a Arábia Saudita – país do FII Institute, organizador do evento – têm “grande potencial de ganhos recíprocos”. O presidente afirmou que nenhum país que tem a oferecer o que o Brasil tem, e que os investimentos são bem-vindos para a reconstrução do Rio Grande do Sul e o combate à pobreza.
Lula ainda defendeu o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia, dizendo que “a paz mais é mais barata”.