Na última semana, parlamentares japoneses fizeram um grupo de trabalho apenas para discutir os possíveis riscos para o país de avistamento de OVNIs. De acordo com eles, os casos precisam ser levados a sério e observados pelas autoridades competentes. O grupo quer coletar dados para a situação no Japão.
Os Estados Unidos também são famosos por terem grandes amostras e bancos de arquivos apenas sobre os avistamentos. A coleta é feita diretamente pela Nasa, que recebe toda a documentação e investiga cada um deles, mas com a maioria sem nenhuma resposta.
E no Brasil?
Desenho de um OVNI em banco do Arquivo Nacional. — Foto: Reprodução
O Arquivo Nacional do Brasil tem um acervo voltado apenas para Objetos Voadores Não Identificados, com, atualmente, 853 registros. Eles estão listados por ordem de aparição, que vai desde 1952 até 2022. Cada um dos casos relatados tem documentos, como fotos amadoras ou profissionais, desenhos, áudios e até mesmo reportagens em jornais e revistas.
Apesar disso, grande parte do acervo nunca foi realmente investigado, seja por especialistas ou até mesmo por ufólogos. Parte também foi descoberta como satélites.
De acordo com o Arquivo Nacional, ‘OVNIS não significam necessariamente a existência de discos voadores ou extraterrestres. Esta denominação serve para designar qualquer objeto voador que não teve sua origem identificada de maneira imediata. Ou seja, podem ser satélites, drones, balões, fenômenos naturais, entre outros’.
E como acessar os arquivos?
Para ver tudo, é só entrar no site do SIAN, o Sistema de Informação do Arquivo Nacional. Depois de login, é só entrar em Favoritos e na aba ‘Objeto Voador Não Identificado’. Por lá, cada um dos casos estão presentes com a documentação.
Suposto avistamento de OVNI na Barra da Tijuca, no Rio. — Foto: Reprodução/Arquivo Nacional
Além disso, é também possível enviar as informações para que um caso de OVNI seja cadastrado. Isso pode ser feito através do envio de documentação no e-mail supra_normalização@an.gov.br ou até a sede do Arquivo Nacional, em Praça da República, 173 – Rio de Janeiro, RJ – 20211-350.