O Departamento de Justiça do Peru disse nesta segunda-feira (10) que estendeu por 14 meses a prisão preventiva do ex-presidente Pedro Castillo, que é acusado de rebelião, abuso de autoridade e perturbação da paz.
Castillo foi afastado do cargo e preso após tentativa de dissolver o Congresso no final de 2022, desencadeando meses de protestos mortais que atingiram o setor de mineração no país rico em cobre.
Pedro Castillo Terrones nasceu na região de Cajamarca, em 1969. Ele tem mestrado em psicologia educacional e começou a lecionar na província de Chota, em Cajamarca, em 1995.
Até 2017, fez parte do partido Peru Possível, fundado pelo ex-presidente Alejandro Toledo, que foi preso nos Estados Unidos, após o judiciário do Peru ordenar, em 2017, prisão preventiva por suposto envolvimento em subornos com a Odebrecht. As acusações foram negadas por Toledo.
Atualmente, Castillo era filiado do Peru Livre e, como sindicalista, foi um dos líderes em uma greve de professores durante o governo de Pedro Pablo Kuczynski.