Supostos rebeldes islâmicos mataram pelo menos 38 pessoas num ataque noturno a aldeias no leste da República Democrática do Congo, disseram no sábado duas autoridades distritais e um líder da sociedade civil.
O líder local da sociedade civil, Justin Kavalami, culpou membros das Forças Democráticas Aliadas (FDA) pelo ataque. A FDA, alegadamente responsável por outro ataque a uma aldeia que matou pelo menos 16 pessoas no início desta semana, é originária do país vizinho, Uganda.
Agora baseado no leste do Congo, o grupo jurou lealdade ao Estado Islâmico e organiza ataques frequentes, desestabilizando ainda mais uma região onde muitos grupos militantes estão ativos.
Homens armados usaram armas e facões para atacar moradores de aldeias no território de Beni, na província de Kivu do Norte, durante a noite de sexta-feira, disse à Reuters o funcionário local Fabien Kakule.
O funcionário distrital Leon Kakule Siviwe disse que o número de mortos era de 38 e disse que o recente aumento da violência se deveu ao fato de os agressores se aproveitarem de uma baixa presença de forças de segurança.
Eles vieram para “massacrar a população quando não havia soldados no local”, disse ele à Reuters.
Não foi possível entrar em contato com a FDA para comentar.