Para os advogados, a atuação de Dino quando era ministro da Justiça foi preponderante para a deflagração das investigações.
A defesa de Rivaldo Barbosa, o ex-chefe da Policia Civil do Rio acusado de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco, pediu impedimento/suspeição do ministro Flávio Dino para julgar o caso no Supremo Tribunal Federal. Para os advogados, a atuação de Dino quando era ministro da Justiça foi preponderante para a deflagração das investigações, porque deu ordem direta e expressa para a instauração do procedimento administrativo de investigação policial no caso.
A defesa alega que “tal determinação tinha notório viés político, por se tratar de promessa de campanha do então candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva”. Por isso, os advogados querem que Dino se declare impedido de julgar o caso. Ao mesmo tempo, os advogados sugeriram que as investigações sejam feitas pela justiça do Rio de Janeiro , e não pelo STF já que segundo eles a Corte não tem competencia para julgar, visto que Rivaldo Barbosa não tem foro privilegiado.
O delegado está preso desde março. Em depoimento nesta semana, ele negou o crime e afirmou não conhecer os irmão Brazão, apontados como mandantes da morte da vereadora.