O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (3) que o Brasil condenou “de maneira firme” a invasão da Ucrânia pela Rússia e que apoia a realização de uma conferência de paz que seja reconhecida pelos dois países em guerra.
“Uma desescalada seria um passo necessário para que as partes possam retomar o diálogo direto”, pontuou em declaração ao lado do presidente da Croácia, Zoran Milanović.
Lula não irá a uma cúpula de paz que está sendo organizada pela Suíça, visto que a Rússia não participará da conferência.
O presidente brasileiro também abordou a guerra na Faixa de Gaza, destacando que continuará trabalhando por um “cessar-fogo permanente que permita a entrada da ajuda humanitária em Gaza e pela libertação imediata de todos os reféns pelo Hamas”.
Ele afirmou que há “violação cotidiana” do direito humanitário no conflito, causando a morte de milhares de civis, incluindo mulheres e crianças.
“É fundamental que a comunidade internacional trabalhe para a solução de dois estados, vivendo lado a lado em segurança”, destacou.
Lula também pontuou que Irlanda, Espanha e Noruega terem reconhecido o Estado palestino é um “passo importante” na direção de um cessar-fogo.
Ainda durante o discurso, ele lamentou novamente a morte de Michel Niesembaum, um refém brasileiro-israelense que foi morto pelo Hamas.