Milhares de israelenses se manifestaram em Tel Aviv neste sábado (1) pedindo ajuda ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Entre os presentes estava Avi Ofer, que está em greve de fome há 28 dias.
“Presidente Biden, contamos com você, você é o único que pode nos salvar. Quem pode salvá-los. Eles vão morrer. Estamos em greve de fome há 28 dias, mas eles estão 239 dias no inferno”, disse o protestante.
Na sexta-feira (31), Biden disse que Israel havia proposto um acordo envolvendo um cessar-fogo inicial de seis semanas com uma retirada militar parcial israelense e a libertação de alguns reféns enquanto “o fim permanente das hostilidades” é negociado através de mediadores.
A proposta, disse Biden, também “cria um ‘dia seguinte’ melhor em Gaza sem o Hamas no poder”.
O presidente americano não detalhou como isso poderia ser alcançado.
O grupo islâmico apoiado pelo Irã não deu qualquer indicação de que poderia afastar-se ou desarmar-se voluntariamente.
Mas Israel disse neste sábado (1) que não haverá um fim formal para a guerra em Gaza enquanto o Hamas mantiver o poder, levantando questões de momento e interpretação sobre a oferta de trégua de Biden, que havia sido acolhida positivamente pelo Hamas.
A guerra eclodiu depois que militantes do Hamas atravessaram a fronteira e invadiram comunidades no sul de Israel em 7 de outubro, matando 1.200 pessoas e sequestrando 253 reféns, segundo registros israelenses.
Mais de 36 mil palestinos foram mortos na ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza desde 7 de outubro, segundo autoridades de saúde do território.