A Samsung prepara o lançamento de um produto diferente ainda neste ano: o Galaxy Ring. Será um anel inteligente repleto de sensores tecnológicos, com a proposta de melhorar a vida de quem o utiliza. De que forma? Principalmente por meio do monitoramento de atividades físicas e outras características corporais.
A empresa falou pouco sobre o assunto, mas é esperado que o Galaxy Ring consiga ler as seguintes informações:
- Contagem de passos
- Queima de calorias
- Fases do sono
- Frequência cardíaca
- Oxigenação do sangue
- Temperatura corporal
Todos estes dados de saúde poderiam alimentar um poderoso algoritmo, que também faria às vezes de enfermeiro: poderia trazer insumos interessantes para a próxima consulta médica.
Nas últimas semanas, o produto passou pelo processo de homologação na FCC, equivalente da nossa Anatel nos Estados Unidos. Os documentos caíram na imprensa e dão conta de que o consumidor poderá escolher entre oito tamanhos diferentes, cada qual com uma autonomia de bateria.
Cadeia de distribuição deve ser o principal desafio do Galaxy Ring
Este deve ser o principal desafio do Galaxy Ring: a cadeia de distribuição, já que estamos falando de um dispositivo com muitas variáveis. O tamanho do anel pode fazer toda a diferença – para o bem ou para o mal. Clientes ainda poderão escolher entre variados acabamentos.
O projeto da Samsung é ambicioso, mas a ideia não é exatamente nova. Os americanos se acostumaram, por exemplo, com os produtos da marca Oura Ring em lojas de eletrônicos. O modelo mais barato sai por US$ 300, cerca de R$ 1.560 em conversão direta.
Caso a gigante sul-coreana siga em frente, terá condições de se posicionar como líder global num segmento ainda incipiente. A consultoria de mercado Grand View Research estima que a soma de todos os wearables (inclusive relógios e pulseiras inteligentes) chegue a US$ 186,1 bilhões até 2030.
Saberemos mais detalhes num provável evento previsto para o começo de julho. Preço e disponibilidade deverão ser revelados em Paris.