Segundo Tribunal Superior Eleitoral, há reserva técnica suficiente de urnas para suprir eventuais equipamentos danificados pelas enchentes e que adiamento caberia só ao Congresso a partir de emenda.
Apesar do impacto dos alagamentos em todo o Rio Grande do Sul, o Tribunal Superior Eleitoral não discute, neste momento, a possibilidade de adiamento das eleições municipais de outubro. O TSE diz que há reserva técnica suficiente de urnas para suprir eventuais equipamentos danificados pelas enchentes e que um eventual adiamento caberia só ao Congresso a partir de uma aprovação de uma emenda constitucional, como foi feito na pandemia. Em 2020, o Congresso aprovou uma PEC que adiou o pleito de outubro para novembro.
Depósito da capital tem 15 mil urnas; TSE diz que 5 mil seriam usadas
Levantamento do TSE mostra que, no depósito da zona eleitoral de Porto Alegre, havia aproximadamente 15 mil urnas, mas pouco mais de 5 mil seriam utilizadas nas eleições de 2024. A Corte eleitoral disse que as outras eram de modelos antigos já substituídos, mas que o descarte ainda não tinha sido concluído.
O TSE informou ainda que maioria dessas 5 mil urnas estão guardadas em prateleiras altas, o que ajuda que elas não sejam afetadas pelas enchentes, mas que só vai ser possível dimensionar o estrago quando for possível entrar no depósito.
As eleições municipais estão marcadas para 6 de outubro em mais de 5 mil municípios.